Calendário Vacinal
Ilustração
Ceó
Todas as ilustrações são marca registrada de Francine Piaia
Ceó
Todas as ilustrações são marca registrada de Francine Piaia
São várias as condições que tornam os prematuros mais sujeitos a risco. Além de sua imaturidade imunológica, muitas vezes esses pequenos pacientes, devido à longa permanência nas UTIs neonatais, acabam não sendo amamentados, sendo privados assim desse importante fator de proteção.
Além disso, muitas vezes estão recebendo medicamentos que reduzem a sua imunidade, são portadores de doenças pulmonares e cardíacas, anemias e outras condições debilitantes.
Aspectos anatômicos, como as reduzidas dimensões de suas vias aéreas, contribuem para a ocorrência de doenças das vias respiratórias. É comum o atraso no início da imunização do prematuro, quer por receio de aplicar as vacinas, quer por insegurança com relação à sua eficácia protetora. De uma maneira geral o calendário vacinal deve respeitar a idade cronológica da criança, e os atrasos devem ser evitados.
RECÉM-NASCIDO HOSPITALIZADO: Deverá ser vacinado com as vacinas habituais, desde que clinicamente estável. Não usar vacinas de vírus vivos: pólio oral e rotavírus.
PROFISSIONAIS DE SAÚDE E CUIDADORES: Todos os funcionários da Unidade Neonatal, pais e cuidadores devem ser vacinados contra o influenza e receber uma dose da vacina tríplice acelular do tipo adulto, a fim de evitar a transmissão da influenza e da coqueluche ao recém-nascido.
VACINAÇÃO EM GESTANTES E PUÉRPERAS: A imunização da gestante contra a influenza. É uma excelente estratégia na prevenção da doença em recém-nascidos nos primeiros 6 meses de vida, época que ele ainda não pode receber a vacina. A prevenção do tétano neonatal não deve ser esquecida, e o momento do puerpério é oportuno para receber as vacinas contra doenças para as quais a puérpera seja suscetível: hepatite B, hepatite A, rubéola, sarampo, caxumba, varicela, coqueluche e febre amarela.